[São Tomé, 16 de setembro de 2022] – o Capitão-de-mar-e-guerra Armindo Pinho da Fonseca e Silva Rodrigues, Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército Santomense, presidiu à cerimónia de encerramento do programa de formação do YARIS (Sistema de Informação Regional da Arquitetura de Yaoundé), na presença do Comandante da Guarda Costeira, de altos funcionários das administrações nacionais e do grupo de instrutores do projeto europeu GoGIN. Felicitou os trinta e dois participantes das administrações marítimas que concluíram com sucesso esta formação prática em São Tomé.
A proteção e a segurança do domínio marítimo são essenciais para a vida económica e social do arquipélago de São Tomé e Príncipe. Está a ser criada uma organização estruturada em torno da Guarda Costeira e do seu centro operacional, a fim de assegurar a vigilância permanente e a coordenação das operações em resposta a ameaças (nomeadamente a pirataria, pesca ilegal, poluição, e tráfico diverso). Para o efeito, a Guarda Costeira trabalha em estreita colaboração com as outras administrações/agências marítimas: IMAP, Polícia Judiciária, Polícia Nacional, Serviços de Emigração, Alfândega, Autoridade Portuária e Gabinete do Comandante do Porto, e a Direção das Pescas.
Estas administrações estão agora ligadas a uma rede nacional YARIS, permitindo-lhes utilizar um único instrumento seguro para preparar e conduzir operações de segurança marítima, desde as ocorrências de rotina até situações de crise.
De 5 a 16 de setembro, trinta e dois participantes de diferentes administrações marítimas aprenderam a conhecer e usar o YARIS, guiados por uma equipa conjunta de instrutores da GoGIN, e do CRESMAC. Além de dominarem as principais funcionalidades, os participantes participaram em exercícios de vários cenários, incluindo operações de busca e salvamento, coordenação e operações de combate à pesca ilegal, e pirataria.
A Tenente Vitalina Lopes Vaz Vera Cruz, Comandante do Destacamento da Coast Guard, comentou:
“YARIS se tornou para mim uma das ferramentas adicionais para o meu dia a dia, permite que em qualquer situação de crise eu seja capaz de saber como devo agir, dando um panorama geral do conhecimento da situação marítima a diferentes níveis de operacionalidade. Diferente das outras ferramentas dispostas na Guarda Costeira, permite-me ter uma visão mais clara, detalhada e segura para partilhar e trocar informações com diferentes agências nacionais. Uma oportunidade única de trabalho em equipa e asseguro que sou capaz de usar esta ferramenta para repreender qualquer situação de crise marítima.”
A longo prazo, a rede nacional YARIS da São Tomé e Príncipe contribuirá para melhorar a vigilância marítima diária e a partilha de informação operacional ou institucional; a rede facilitará, também, a coordenação eficaz das operações, quando necessário.